Chef Álvaro Costa

Álvaro Costa, nascido a 12-09-1978 em Pousada de Saramagos no concelho de Vila Nova de Famalicão, tronou-se cozinheiro profissional pelo curso de cozinha e pastelaria da Escola Profissional Amar Terra Verde em 2000.
Assume-se como cozinheiro, enófilo e gastrónomo. Apreciador de música, viagens e da gastronomia Nacional Portuguesa, é apaixonado pela comunicação.

Desenvolveu funções em hotéis e restaurantes como cozinheiro nos Le Méridien Porto, Sheraton Porto, Cala Rossa (Córsega), Le Kilina Hotel & Relais Villas (Córsega), e mais tarde como Chef Executivo na República da Cerveja e Café Bogani (Gaia), Pestana Porto, Pestana Porto Santo, Palácio do Freixo, Hotéis do Boim Jesus, Hotel NH Colection Porto e Porto Palácio Hotel.
Como docente, lecionou história da gastronomia na Escola de Turismo e Telecomunicações de Seia, história da gastronomia no ISLA e Universidade Lusófona, e Cozinha na Universidade Portucalense. Neste momento, leciona como formador externo na Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo, Enogastronomia, Tecnologia de matéria-prima, entre outros módulos técnicos.

Foi orador, em inúmeros eventos, participou como cozinheiro de demonstração convidado no Fórum de Girona 2008, em várias edições do Porto Wine Fest, Vinho Verde Wine Fest, 12 em Rede das Aldeias Históricas de Portugal, Alentejo daas Gastronomias Mediterrânicas, Jerusalém Portuguese Week.
Socio Gerente na Álvaro Costa Desenvolvimento Gastronómica, marca empresarial na área de formação e consultoria, dedicada ao desenvolvimento de conteúdos de comidas e bebidas em hotéis, restaurantes, catering, marcas alimentares, entre outros.

A sua infância feita numa primeira fase em Pousada de Saramagos terra da sua família paterna, e mais tarde na freguesia vizinha de Vermoim, em conjunto com os estudos em Joane que era a terra da sua família Materna, viriam a ser anos de grande marca e construção do seu perfil educativo. A ligação á terra, ao campo, á horta e ao bosque, junto dos sues avós paternos, onde passava uma grande parte das horas dos seus dias, mostraram-lhe as qualidades de uma cozinha fraterna, baseada nos sabores tradicionais e assente na sazonabilidade, criando memorias desde o sabor aos cheiros. Para alem da forma como se comia, onde se comia, quando se comia e com quem se comia, os pilares comportamentais da base da dieta atlântica. A partilha era o valor essencial das refeições em casa dos Avós naquela casa modesta, mas sempre rica em amor e dadiva…

As mãos e o amor da sua mãe, foi também um pilar forte da sua construção humana e do gosto peculiar por tocar os ingredientes, por ajudar nas tarefas relativas á produção das refeições em casa.
Quer qualquer uma desta experiencias, são muito importantes e uteis, pois, hoje, consegue replicar os sabores e texturas das receitas da sua mãe e avós, junto dos projetos onde se envolve.
O gosto por ingredientes, não era só no toque. Ainda hoje é um aventureiro dos sabores e prova de tudo, apreciando e respeitando a importância da cada matéria-prima, técnica ou iguaria para cada cultura e comunidade. Regressando sempre ao conforto da cozinha tradicional portuguesa e dos seus sabores quando veste a pele de consumidor.

Daí sai a maturação da paixão pela gastronomia, mais tarde pela profissão do cozinheiro.
Sem dúvidas que atribui sempre o mérito das suas escolhas ao acolhimento familiar e aos gestos simples de amor entre pares no seio da família e amigos. Começando muito antes de ser profissional de cozinha, a cozinhar para amigos e familiares.
Inicia como primeira experiencia um part-time na extinta pizzaria TUCANO em Vila Nova de Famalicão, período de verão que o marcou para a vida e o viria a direcionar mais tarde, devido ao sucesso da experiencia na restauração, para o sector de atividade que crê ser o único onde poderia ser feliz a trabalhar.

Durante o seu percurso profissional, soube sempre aprender, tirando partido, da cultura gastronómica das suas viagens, preponderante na sua transformação em termos de perfil, capacidade de trabalho.

O seu percurso de identidade gastronómica foi sempre baseado nos princípios da gastronomia tradicional e nacional portuguesa, com a veneração dos seus sabores, produtos e sectores de atividade como a agricultura, pesca e pecuária.

A sua passagem pelo estrangeiro, apurou-lhe o instinto furtivo na descoberta de novos sabores, técnicas e produtos tradicionais dos países por onde passou, viveu e trabalhou.

 

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